terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Deixa-me assim !

Deixa-me cantar-te ao ouvido uma música de embalar
E fazer-te sonhar.
Nestes dias de pouca cor,
Embalar-te com jeitinho,
Bem devagar, com carinho,
E ver-te dormir.
Deixa-me adormecer esses olhos puros,
Que são como muros,
Transparentes, tão verdadeiros,
Dois guerreiros nesta noite.
Deixa-me ser eu a contar-te a história,
Gravar-te na minha memória,
Sem medo do amanhã.
Porque até lá,
Deixa-me deitar ao teu lado,
Cairmos num sono inesperado
E ver o dia amanhecer,
Sem medo de morrer,
Encostar-me no teu ombro,
Mergulharmos juntos num sonho.
E de novo ganhando jeito,
Adormecer nesse teu peito.
Ou de sentir que foi imaginação.
Talvez sim ou talvez não.

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